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Tendências do mercado brasileiro de refrigeração

Enquanto muitos setores foram prejudicados pela pandemia, o de refrigeração cresceu nos últimos anos. Isso porque, mesmo sendo um dos primeiros a sentir o impacto de crises econômicas, o segmento também teve papel essencial no enfrentamento à pandemia. Segundo a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), em 2021 o faturamento passou dos R$ 36 bilhões.

O fortalecimento do setor na última década está relacionado, principalmente, à tendência global de cuidados com a saúde e o meio ambiente. Neste contexto, três aspectos são fundamentais para o avanço: eficiência energética, miniaturização e uso de refrigerantes de baixo impacto ambiental.

Diante da variação no custo da energia elétrica, por exemplo, o varejo tem registrado aumento na busca por equipamentos mais eficientes. Os fornecedores, por sua vez, estão focados em desenvolver produtos com tecnologias mais modernas que atendam a essa demanda.

Para os especialistas, os expositores e ilhas com portas de vidro também foram decisivos para gerar ganhos ao setor de refrigeração comercial. O uso desses equipamentos fechados significou uma redução significativa da carga térmica dos expositores, impactando principalmente o varejo.

Tecnologias para economizar

O uso de compressores de velocidade variável pode resultar em até 40% de economia de energia quando comparado à tecnologia de velocidade fixa, além do melhor desempenho na conservação de alimentos e redução de ruídos.

Outra aposta são os compressores com motor de ímã permanente, conhecidos como BLDC, que vão dentro de um compressor de velocidade variável. Esses modelos possibilitam que o compressor tenha seu funcionamento adaptado às necessidades do equipamento de refrigeração e podem gerar mais de 24% de economia de energia.

Investimento estratégico

Também é tendência do mercado o uso de substâncias de baixo impacto ambiental, como o propano (R-290), e o desenvolvimento de novas tecnologias para minimizar o consumo de energia elétrica. A aposta é justamente em fluidos refrigerantes de baixo GWP e controle de capacidade nos equipamentos compressores.

As unidades condensadoras de modelo UFMF estão entre os principais modelos vendidos para o varejo devido à eficiência energética e indicação para aplicações que exigem alta estabilidade de temperatura e baixo ruído. São bivolts, dotadas de compressor de velocidade variável FMF e operam com R-290.

Já entre os compressores de velocidade fixa, o modelo NEX é voltado principalmente para o varejo de alimentos e para serviços de alimentação, como máquinas de gelo, refrigeradores de bebida e de cozinhas profissionais.

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