Quem gerencia empreendimentos como supermercados, restaurantes, bares, açougues e indústrias sabe que a temperatura é um aspecto essencial para a conservação de alimentos e bebidas. Mas é importante ressaltar que um pequeno desajuste nessa temperatura pode gerar custos e prejuízos que vão além do risco à saúde e perda dos produtos.

Estabelecimentos que utilizam freezers e refrigeradores com temperaturas inadequadas podem receber multas e sanções por oferecer produtos fora dos padrões de qualidade exigidos pelos órgãos fiscalizadores. Além disso, há um consumo discrepante de energia elétrica e os próprios consumidores estão mais conscientes sobre os riscos de ingerir produtos mal conservados.

Como definir o equipamento e a temperatura ideal?

A escolha da temperatura precisa considerar a categoria de equipamento, o volume de estocagem, o produto a ser armazenado, o ambiente em que será feita a instalação e também a quantidade média de ciclos de abertura das portas do mesmo. Há produtos que exigem uma temperatura mínima e máxima de conservação, outros que não podem ser congelados, aqueles que devem estar congelados até o momento do preparo e também que precisam atingir a temperatura mais rapidamente.

Nos pontos comerciais, por exemplo, onde há uma exigência maior do equipamento, devido ao grande fluxo de mercadoria, é necessário um dimensionamento adequado do sistema de refrigeração para evitar que os gêneros alimentícios estraguem rapidamente. Para bebidas e sorvetes, é essencial que a retomada da temperatura se dê o mais breve possível, através do ar forçado. Já outros equipamentos de refrigeração, como expositores de confeitaria, açougues, necessitam de uma temperatura constante, porém com menor circulação de ar,  para que não ressequem os produtos, afetando o aspecto visual e o sabor.

Em resumo, antes de comprar freezers e refrigeradores, observe:

• dimensionamento correto da temperatura necessária para o tipo de produto;
• consumo de energia do aparelho;
• qualidade do isolamento térmico;
• facilidade para higienizar os componentes;
• eventuais custos de manutenção;
• assistência técnica especializada.

Equipamentos modernos, higienizados de maneira correta e com manutenção em dia funcionam melhor e por mais tempo. Por isso, investir em produtos de alta qualidade otimiza os recursos das empresas, tanto no momento da compra, quanto na manutenção, economia energética e contribui para a segurança alimentar do consumidor final.

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